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Assessoria de Imprensa 2025

Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa?

Chegámos àquela altura do ano em que somos inundados pelas memórias das nossas plataformas digitais: os momentos mais marcantes segundo o Facebook, as fotos mais “inesquecíveis” que o Google Photos decidiu lembrar-nos, e aquele top de músicas do Spotify que nos faz perguntar “o que é que andei a ouvir em junho?”. Ah, e claro, não faltam os artigos, podcasts e talkshows a prever como será o nosso futuro — neste caso, 2025.

Não vamos escapar a este ritual de despedida do ano, mas também não vamos mergulhar num universo onde nada muda e o futuro é apenas uma repetição do passado. Em vez disso, vamos olhar para aquele elemento clássico e vital da comunicação, que continua a navegar com valentia o caos do multiverso digital. Sim, a Assessoria de Imprensa. Como é que este veterano da comunicação está a ajustar-se a um “multiverso” onde cada dia traz um novo algoritmo ou um influenciador com uma opinião avassaladora?

Prepare-se, porque vamos dar um salto entre o passado, o presente e o futuro da assessoria de imprensa.

A fase clássica da assessoria de imprensa

Antes da era digital, quando o “ping” de uma máquina de fax ainda era música para os ouvidos e as notícias corriam ao ritmo das rotativas, a assessoria de imprensa era um pilar sólido e bem definido. Nessa altura, o trabalho era dominado pela arte de redigir comunicados impecáveis, encontrar o número certo no rolodex e persuadir jornalistas através de relações pessoais cuidadosamente cultivadas. Era um tempo em que tudo parecia mais tangível — desde o peso do papel do comunicado até ao café partilhado numa redação para discutir uma peça.

Podemos imaginar esta fase como a “idade dourada” da comunicação. Os assessores de imprensa eram os verdadeiros estrategas, tecendo a narrativa com uma precisão quase cirúrgica. Bastava o envio de um fax bem estruturado ou um telefonema bem colocado para transformar uma boa história num artigo de destaque. Era um jogo de persuasão, persistência e um toque de charme.

Mas, tal como os heróis clássicos enfrentam novos desafios e precisam de se reinventar, a assessoria de imprensa começou a sentir o impacto de um mundo em mudança. A internet apareceu em cena, e com ela veio uma nova “Kryptonite”: a multiplicação de vozes e plataformas. A mensagem centralizada deu lugar a um universo onde todos podiam ter uma opinião — e partilhá-la instantaneamente.

E assim chegamos ao ponto crítico: como manter a relevância e a eficácia num cenário em que as regras mudam a cada novo algoritmo ou trending topic? É aqui que a fase clássica dá lugar à reinvenção, e onde começamos a explorar as estratégias para navegar o multiverso digital de 2025.

Como é que a assessoria de imprensa se pode manter relevante numa era digital

Se a fase clássica da assessoria de imprensa era marcada por cafés com jornalistas e telefaxes triunfantes, a era digital trouxe um terreno completamente diferente — menos café e mais códigos. Hoje, o jornalismo tradicional partilha o palco com redes sociais, influenciadores, plataformas híbridas e algoritmos que decidem o que merece ser visto (ou ignorado). Num piscar de olhos, o assessor de imprensa deixou de ser apenas o guardião da mensagem para se tornar um estratega digital.

Manter-se relevante neste cenário é tanto uma questão de adaptação como de reinvenção. É aceitar que o velho “comunicado para todos os meios” já não tem o mesmo impacto. Agora, a personalização é essencial: adaptar cada mensagem ao meio e ao público, seja uma redação tradicional, um blogue especializado ou um influenciador de nicho.

O dilema dos algoritmos e da multiplicação de vozes

Hoje, o maior concorrente de um destaque de capa não é outro jornal, mas sim o feed infinito de Instagram, TikTok ou LinkedIn. Um algoritmo decide se a mensagem que enviamos chega ao topo ou se desaparece como um e-mail perdido no spam. Para complicar, os influenciadores tornaram-se intermediários poderosos, capazes de amplificar ou abafar qualquer história. E o público, que antes consumia passivamente, agora quer interagir, opinar e moldar a narrativa.

Manter-se relevante significa compreender e abraçar esta nova realidade. Significa, por exemplo:

  • Saber quais métricas importam (alcance orgânico? interações? CTR?) e como interpretá-las.
  • Reconhecer que um criador de conteúdos no Substack pode ter mais influência sobre uma comunidade de nicho do que um artigo num jornal nacional.
  • Adaptar mensagens para que não sejam apenas informativas, mas cativantes, porque na era digital, a história tem de competir com danças virais e memes.

A construção de narrativas: o superpoder intemporal

Embora o terreno tenha mudado, uma coisa permanece: o poder da história. O público, seja num jornal ou numa rede social, ainda aprecia narrativas autênticas e envolventes. A diferença é que agora estas narrativas precisam de ser moldadas para diferentes plataformas e públicos. Um bom assessor de imprensa em 2025 será aquele que entende tanto de storytelling como de SEO, tanto de relações pessoais como de hashtags.

A assessoria de imprensa é, na sua essência, uma ponte. Mas hoje, essa ponte não é apenas entre marcas e jornalistas — é entre marcas, jornalistas, influenciadores, algoritmos e um público mais crítico do que nunca. Navegar por estas águas digitais exige um equilíbrio entre a tradição e a inovação. E é isso que nos leva ao próximo ponto: como manter a eficácia da assessoria de imprensa no próximo ano e além.

Formas de manter a assessoria de imprensa eficaz e eficiente em 2025

Se a assessoria de imprensa é uma ponte, como vimos, em 2025 essa ponte precisa de ser mais resistente, flexível e bem equipada do que nunca. O ambiente de comunicação está mais complexo, mas isso não significa que seja impossível navegar por ele. Pelo contrário: com as estratégias certas, a assessoria de imprensa pode não apenas sobreviver, mas prosperar. Aqui estão algumas formas práticas de garantir relevância, eficácia e eficiência no próximo ano.

Os tempos do comunicado genérico já passaram. Em 2025, cada mensagem precisa de ser ajustada ao destinatário. Um jornalista de uma publicação financeira quer dados e estatísticas precisas; um criador de conteúdos do YouTube pode preferir uma abordagem mais visual e descontraída. Para ser ouvido no meio do ruído, é crucial adaptar a mensagem à linguagem, interesses e objetivos de quem a recebe.

Exemplo prático: Em vez de enviar um comunicado a todos os meios, crie versões personalizadas — uma com insights detalhados para um portal de economia e outra com soundbites apelativos para um blogue de lifestyle.

A era digital trouxe-nos mais dados do que conseguimos processar manualmente. Ferramentas de monitorização de media e inteligência artificial (IA) podem ser verdadeiros aliados para identificar tendências, analisar o impacto das mensagens e até prever quais histórias têm maior probabilidade de captar atenção.

Exemplo prático: Usar plataformas de análise para identificar os temas mais falados na área da saúde antes de lançar uma campanha. Com IA, pode até otimizar os horários de envio e as palavras-chave com maior probabilidade de sucesso.

Mesmo num mundo digital, a confiança continua a ser a moeda mais valiosa. Construir relações de longo prazo com jornalistas, criadores e influenciadores é essencial para garantir que as mensagens são recebidas com credibilidade e interesse.

Exemplo prático: Em vez de apenas enviar informações quando é necessário, manter um contacto regular, partilhando insights úteis ou propondo colaborações que beneficiem ambas as partes.

Num mundo orientado por métricas, os dados são essenciais. Mas não basta apresentar números; é preciso transformá-los numa história que seduza o público. O storytelling continua a ser uma ferramenta poderosa para criar uma ligação emocional com as audiências, enquanto os dados conferem credibilidade.

Exemplo prático: Ao anunciar um novo produto, combine números impressionantes (ex.: “30% de crescimento no último trimestre”) com uma história envolvente sobre como esse produto melhorou a vida de um cliente real: “Três meses, 30% de crescimento, e centenas de equipas como a da Inês, que agora monitorizam o desempenho das suas campanhas numa única plataforma, reduzindo custos com múltiplos fornecedores.

Em vez de enviar um press kit tradicional, cria um “press kit digital interativo” que combina:

  • Um vídeo curto e apelativo para introduzir o tema.
  • Dados interativos que os jornalistas podem explorar.
  • Citações pré-formatadas para facilitar o trabalho editorial.

Este tipo de inovação não só facilita a vida dos jornalistas e criadores, como também demonstra que a marca está a acompanhar as tendências digitais.

A assessoria de imprensa, mesmo num mundo em constante mudança, continua a ser uma peça vital para quem quer garantir que a sua mensagem chega às pessoas certas, no momento certo, e da forma mais impactante possível. Mas, como vimos, 2025 traz novos desafios que exigem uma abordagem mais estratégica, personalizada e tecnologicamente informada.

Na Madde, sabemos como adaptar esta arte clássica às exigências do presente e do futuro. Combinamos experiência, criatividade e ferramentas inovadoras para ajudar as marcas a destacar-se num “multiverso” cada vez mais competitivo.

Se está a pensar em levar a comunicação da sua marca a um novo patamar, estamos aqui para ajudar. Vamos conversar e descobrir como podemos fazer da assessoria de imprensa o seu super-herói em 2025. Contacte-nos e juntos transformaremos desafios em oportunidades.